Em reação à invasão da Rússia à Ucrânia,
diversos líderes europeus se manifestaram, condenando a movimentação e pedindo
que Vladimir Putin pare com os ataques. O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz,
disse que seu país condena o que chamou de “violação flagrante do direito
internacional” e afirmou que esta quinta-feira, 24, é um “dia sombrio para a
Europa”. “A Alemanha condena este ato imprudente do presidente Putin nos termos
mais fortes possíveis. Nossa solidariedade é com a Ucrânia e seu povo. A Rússia
deve parar esta ação militar imediatamente. No quadro do G7, da OTAN e da UE,
iremos coordenar-nos hoje de perto”, afirmou Scholz.
O presidente da Polônia, Andrzej Duda, por
sua vez, afirmou que a Ucrânia foi vítima de um “ataque russo brutal, não
provocado e injustificado” e disse que não deixará a Ucrânia sem apoio neste
momento. Além disso, o polonês informou que conversou com o presidente
ucraniano, Volodymyr Zelensky, prestando apoio ao mandatário e sendo incisivo
sobre a posição da Rússia no momento. “Sua escala (da invasão) é provavelmente
ampla. Trata-se de uma violação sem precedentes das normas do direito
internacional. A Rússia está excluída da comunidade internacional”, concluiu
Duda.
O
primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, também conversou com Zelensky
depois do início da invasão russa e utilizou as redes sociais para se
manifestar. Em sua visão, Putin “escolheu um caminho de derramamento de sangue
e destruição” quando optou por invadir a Ucrânia. “Estou consternado com os
terríveis acontecimentos na Ucrânia e falei com o Presidente Zelenskyy para
discutir os próximos passos”, afirmou Johnson, que continuou, dizendo que o
Reino Unido e seus aliados irão responder às ações de Putin de maneira
“decisiva”.
O presidente da Espanha, Pedro Sánchez,
também usou as redes sociais para se manifestar contra a invasão ordenada por
Putin. O mandatário espanhol afirmou que seu país condena a decisão russa e se
solidariza com o povo ucraniano. Sánchez disse ainda que está em contato com
aliados para coordenar uma resposta conjunta. Um dos maiores nomes nas
negociações por paz na região nos últimos dias, o francês Emmanuel Macron
condenou a invasão e julgou que a Rússia deve encerrar sua mobilização militar
imediatamente. “A França se solidariza com a Ucrânia. Está com os ucranianos e
trabalha com seus parceiros e aliados para acabar com a guerra”, disse no
Twitter.