Tudo indica que o clima entre o governo e a Assembleia já não será de cordial entendimento nesse ano eleitoral de 2022. O recesso de janeiro começará com um nada usual cabo de guerra.

No apagar das luzes de 2021, o governador Cláudio Castro (PL) vetou duas leis muito caras aos nobres deputados.

O primeiro veto, total, foi à regulamentação do Fundo Soberano — menina dos olhos do presidente André Ceciliano (PT).

Isso não significa o fim do fundo, porque ele foi aprovado por emenda constitucional. Mas a harmonia foi rachada.

O segundo veto, parcial, foi à lei que cria o sistema de proteção social a bombeiros e PMs — e no trecho que prevê o aumento da Gratificação de Regime Especial de Trabalho dos praças.

Castro preferiu conceder ele mesmo o aumento, por decreto.

É GUERRA   


Ceciliano convocou uma sessão extraordinária, para quarta-feira, no recesso, e vai tentar derrubar o veto. O secretário de Governo, Rodrigo Bacellar, já telefonava, ontem mesmo, aos aliados para organizar a resistência