Segundo Aneel, mesmo com 52% de bandeiras tarifárias o ano terminou com prejuízo de R$ 12 bilhões.

 

Os gastos com usinas termelétricas e com a importação de energia da Argentina e do Uruguai somaram R$ 16,8 bilhões até outubro. Os dados são do governo federal. A falta de chuva agravou ainda mais a crise de energia no país, e para garantir o fornecimento a todos os brasileiros e evitar um novo apagão, em 2021 o governo federal se viu na obrigação de acionar todas as usinas térmicas, inclusive as mais caras. Quem pagou o custo disso tudo foi o consumidor. Neste ano, a Agência Nacional de Energia Elétrica aumentou a bandeira tarifária 2 da conta de luz em 52%. Ainda assim, o dinheiro arrecadado não conteve a série de gastos. A bandeira “escassez hídrica”, por exemplo, representou uma cobrança de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos. Mesmo assim, a Aneel afirmou que ficou com prejuízo de mais de R$ 12 bilhões. Em 2022, o governo federal pretende lançar o “tarifaço” por meio de uma Medida Provisória já publicada, que abrirá crédito para que empresas do setor de energia paguem os custos de produção. A projeção é de que em 2022 a conta de energia sofra um reajuste médio de 19%.

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